Tereza Cristina vira ‘chanceler’ do governo Bolsonaro e ganha mais destaque

IVIAGORA


Do Ministério da Agricultura, despacha a chanceler informal do governo de Jair Bolsonaro. Com constantes crises com a China, Tereza Cristina (DEM) passou a atuar fortemente para melhorar as relações com o país asiático.

A cada fala controversa do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a ministra é acionada. A diplomacia chinesa já chegou a se recusar a conversar com o chefe do Itamaraty.

Em dezembro, como revelou a revista Veja, a China impôs entraves burocráticos para liberar insumos para a fabricação de vacinas contra a Covid-19. Tanto Araújo e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) dispararam contra os chineses os acusando de tentar espionar o Brasil por meio da rede 5G. A Huawei é uma das interessadas no leilão.

Com o risco de perder a matéria-prima dos imunizantes, Bolsonaro foi aconselhado a colocar outra pessoa para conversar com os diplomatas da China, despida do viés ideológico. A tarefa coube a Tereza Cristina.

A ministra procurou o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming,  e utilizou contatos com empresas de trading para tentar desfazer mal-entendidos e garantir a liberação dos insumos. Venceu o interesse comercial, no qual não existem inimigos.

Logo, Tereza ganhou ainda mais destaque em Brasília (DF). Seu nome passou a ser cotado para o Ministério do Meio Ambiente, substituindo Ricardo Salles.

O objetivo seria usar seu prestígio para recuperar a imagem do Brasil nesta área, bastante desgastada perante à comunidade internacional.