Economia
Milho: preço volta a ficar acima de R$ 100 por saca; veja as notícias desta terça
IVIAGORA
Boi: início de agosto pode trazer alta para arroba, diz Safras & Mercado
O mercado brasileiro do boi gordo pode ter espaço para novas altas no início de agosto, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Segundo o analista Fernando Iglesias, a expectativa de aquecimento da demanda na primeira quinzena do mês com a entrada dos salários e o dia dos pais podem abrir espaço para aumentos da arroba após a estabilidade dos últimos dias.
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nas quatro primeiras semanas de julho foram exportadas 130,5 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada. Dessa forma, a média embarcada por dia útil alcançou 7,67 mil toneladas e ficou 4,3% acima do registrado em julho de 2020.
Milho: indicador do Cepea volta a ficar acima de R$ 100 por saca após quase 2 meses
O indicador do milho do Cepea voltou a ficar acima de R$ 100 por saca pela primeira vez desde o dia 31 de maio. A cotação variou 0,64% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,99 para R$ 100,63 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 27,95%. Em 12 meses, os preços alcançaram 102,35% de alta.
As exportações brasileiras de milho seguem ganhando tração com o início da colheita da safrinha. Nas quatro primeiras semanas de julho, o total exportado chegou a 1,12 milhão de toneladas. Entre a terceira e a quarta semana, a média diária exportada passou de 43,66 para 65,95 mil toneladas, ou seja, houve um aumento de 51,1% na comparação semanal.
Soja: preços seguem em ligeira queda
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços. A cotação variou -0,66% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,07 para R$ 167,95 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 9,13%. Em 12 meses, os preços alcançaram 43,2% de alta.
Assim como as exportações de milho vão aumentando, as de soja começam a se reduzir, respeitando o padrão sazonal comum para esta época do ano. Nas quatro primeiras semanas de julho, os embarques brasileiros de soja chegaram a 7,02 milhões de toneladas. A média diária exportada recuou de 462,54 para 412,92 mil toneladas na comparação entre semanas.
Café: geadas impulsionam cotações em Nova York e no Brasil
De acordo com a Safras & Mercado, o café negociado no mercado brasileiro acompanhou a forte alta observada em Nova York com a apreensão de novas geadas. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.020/1.025 para R$ 1.080/1.090, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.030/1.035 para R$ 1.100/1.110 por saca.
Em Nova York, como dito anteriormente, o dia foi de cotações com bastante força de alta em virtude da apreensão dos investidores com a ocorrência de novas geadas no Brasil. Com isso, os preços chegaram ao maior patamar desde outubro de 2014. O vencimento para setembro subiu 9,95% e passou de US$ 1,89 para US$ 2,078 por libra-peso.
No exterior: bolsas ficam estáveis na espera de Banco Central dos EUA
As principais bolsas globais tiveram um dia de estabilidade com o mercado focado na reunião do Banco Central dos Estados Unidos marcada para o meio da semana. Os três principais índices de ações norte-americanos tiveram leves altas, que foram suficientes para renovar os respectivos recordes históricos de fechamento.
Em relação à pandemia, os casos de Covid-19 seguem acelerando nos Estados Unidos, mas já mostram desaceleração em alguns países da Europa, sobretudo no Reino Unido. No mercado de commodities, o petróleo teve mais um leve avanço e o barril do tipo Brent, que é usado como referência pela Petrobras, ficou acima de US$ 74.
No Brasil: mercado recupera parte das perdas após inflação acima das projeções
O mercado brasileiro recuperou parte das perdas observadas no encerramento da semana passada, após o IPCA-15 de julho ter ficado acima do esperado. O movimento de recuperação foi liderado pelas ações ligadas às commodities. O Ibovespa teve uma alta de 0,76% e fechou o dia cotado aos 126.003 pontos.
Enquanto isso, o dólar comercial operou todo o pregão em baixa e recuou 0,7%, ficando cotado a R$ 5,174. Na agenda de hoje, terça-feira, 27, destaque para a nota do setor externo de junho que será divulgada pelo Banco Central. O documento traz informações sobre as transações correntes brasileiras ante o exterior e o investimento estrangeiro direto no país.