Política
NOTA SOBRE A REPORTAGEM DA FOLHA DE SÃO PAULO
ADMIN
Não há duvida de que as declarações do ex-servidor da Justiça Federal Jedeão, publicadas na edição desta quarta-feira, 29, no jornal Folha de São Paulo, tem motivação política, ainda mais porque minha candidatura representa uma ameaça para quem deseja se manter no poder. O título já deixa claro isso ao se referir ao magistrado como “…juiz candidato…”
A Polícia Federal, a pedido do juiz Odilon, abriu contra o ex-servidor inquérito policial. O Ministério Público Federal, que atua em todos os pedidos de escuta telefônica feitos pela PF, transformou esse inquérito em ação penal. O juiz Odilon apurou todos os fatos e encaminhou o resultado ao Tribunal Regional Federal, em São Paulo, que abriu processo disciplinar e o exonerou por solicitação do magistrado.
A Justiça Federal, a PF e o MPF nunca estiveram envolvidos com escutas telefônicas ilegais. São acusações falsas contra três instituições federais feitas como mera estratégia de defesa e, também, para atender, ao mesmo tempo, interesses de adversários políticos.
Sem credibilidade, por ser réu confesso, e por ter sido exonerado a pedido do juiz Odilon, o ex-servidor Jedeão, nada mais tendo a perder, procura, agora, lançar suspeitas sobre os juízes e servidores da vara e acusar, de modo criminoso, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Justiça Federal por grampos telefônicos supostamente ilegais.
Com relação às estatísticas sobre os bens, a referência feita pelo ex-servidor merece idêntica desconsideração. De todos os processos referentes à apreensão ou confisco de bens participam a PF e o MPF, tocando à Justiça Federal decidir sobre a medida.
Com certeza, o ex-servidor deverá responder na Justiça o processo pelo desvio dos recursos na Vara Federal e também por essas acusações falsas contra o juiz Odilon e as instituições citadas. Em sua carreira na Justiça Federal, Odilon jamais sofreu processo e seu passado limpo incomoda os adversários, que veem nele um candidato forte para vencer a disputa ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul no próximo dia 7 de outubro.
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