Política
Odilon pretende fechar alianças e percorrer estado para o segundo turno em MS: 'Corpo a corpo será fundamental'
IVIAGORA
Após a definição de segundo turno para o governo de MS entre Juiz Odilon (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB), o candidato do PDT disse que esperava um resultado maior, e que enfrentou "o peso da máquina administrativa":
"A nossa campanha foi, digamos assim, do tostão contra o milhão, então o peso da máquina administrativa é indiscutível, mas eu quero convocar toda a população para a gente retomar a marcha por um estado limpo."
Sobre possíveis alianças, Odilon disse que já conversou com Mochi (MDB): "Telefonei para várias pessoas hoje à noite, nós já estamos com as conversações bem avançadas, e amanhã vamos fazer as concretizações. Junior Mochi, logicamente que a gente já conversou com ele e há uma sinalização muito boa", declarou.
O candidato pretende aproveitar o tempo de propaganda na TV e que vai percorrer o estado em campanha: "Nós vamos fazer o corpo a corpo e será fundamental", finalizou.
Odilon vai manter combate a corrupção como principal proposta, diz que vai buscar apoio de eleitos do PSL
O candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Juiz Odilon (PDT), disse em entrevista ao MS1 desta segunda-feira (8) que vai manter como sua principal proposta de trabalho para o segundo turno, o combate a corrupção, que ele chamou de “limpeza do estado”. Odilon revelou ainda que vai buscar apoio dos deputados estaduais e federais e da senadora eleitos pelo PSL - do candidato a presidência Jair Bolsonaro, mas negou que vá aderir a campanha do presidenciável.
O candidato disse que se reuniu nesta manhã com a Executiva do seu partido para traçar a estratégia para este segundo turno da campanha. “O nosso discurso será baseado e tem como pano de fundo a limpeza do estado. Inclusive a votação expressiva que eu tive, significa um recado da população, devemos fazer uma limpeza, um estado limpo, sem corrupção”.
Odilon revelou ainda que já começou a conversar com alguns dos parlamentares eleitos pelos outros partidos em busca de apoio e citou principalmente a senadora eleita Soraya Thronicke, que obteve 373.712 votos e o deputado estadual eleito Capitão Contar, que conseguiu 78.390 votos – a maior votação para Assembleia. Os dois são do PSL, partido do candidato a presidente Jair Bolsonoro.
O candidato foi questionado pelo jornalista Fabiano Arruda se ao buscar o apoio dos candidatos eleitos pelo PSL, estaria declarando adesão a candidatura de Bolsonoro e ele negou. “Não, isso significa que Jair Bolsonaro poderá vir a apoiar a candidatura do Juiz Odilon. Isso sim”.