Polícia quer descobrir motivação para menino levar arma ao colégio

IVIAGORA


A Polícia Civil foca como prioritário na investigação descobrir por qual razão o menino de 9 anos que atirou contra seu próprio calcanhar esquerdo na tarde desta quarta-feira (17), dentro de uma sala do quarto ano do Colégio Adventista de Campo Grane, no Jardim dos Estados, região central, levou a arma particular do pai, perito do Estado, para o local.

Segundo informações do delegado Rodrigo Camapum, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, onde o caso será registrado,  a pistola 365, compatível com munição ponto 40, ficava em um escritório da casa da família usado pelo pai, que alegou manter trancado o espaço durante todo o tempo.

"O pai não sabe informar como ele conseguiu acessar o escritório", disse.

O menino então pegou a arma, escondeu na lancheira e seguiu para a escola. Apesar do delegado informar que ninguém sabia da existência da pistola, amigos contaram à Polícia Militar que era normal a criança dizer "que estava armada". Há também uma testemunha que conta ter presenciado ele mostrando a arma no intervalo das aulas.

O pai do menino acompanha o trabalho dos investigadores no colégio. Testemunhas como professores, funcionários, alunos e o próprio menino devem ser ouvidos ainda hoje.

A assessoria da Santa Casa informou que o menino foi atingido de raspão no calcanhar esquerdo e deve receber alta logo mais, sem passar por procedimento cirúrgico.