Odilon reitera que não vai acabar com a Caravana da Saúde, mas melhorar o atendimento

IVIAGORA


O candidato ao governo do Estado pelo PDT, juiz Odilon de Oliveira, rechaça a divulgação de informações distorcidas sobre a sua opinião quanto à Caravana da Saúde, implantada pela equipe do governador e candidato à reeleição Reinaldo Azambuja (PSDB). Odilon falou, durante entrevista à Rádio Difusora, na manhã desta segunda-feira, 22. O pedetista foi categórico ao afirmar que jamais deixará os sul-mato-grossenses sem atendimento, mas que fará isso de modo permanente, com qualidade e a um custo menor.

“O que eu disse, no contexto, é que a Caravana da Saúde tem que ser completamente modificada. Primeiro, com relação à carestia, ao preço. Tudo aquilo que tem na Caravana da Saúde é alugado, e fica um valor enorme. Então, o melhor mesmo é estabelecer um sistema de saúde que fique permanentemente naquele local. Não precisa extinguir a Caravana da Saúde, mas tem de se fazer uma auditoria contábil e verificar para onde está indo aquela dinheirama toda”, explicou Odilon.

“A Caravana da Saúde é uma coisa caríssima, que comparece ao município, fica dois dias e deixa as pessoas sem condições de ter acompanhada médico. Faz-se uma cirurgia de catarata, é claro que tem de ter acompanhamento”, detalhou Odilon.

Odilon voltou a cobrar transparência da atual gestão no uso do dinheiro público. “E por que esse preço da Caravana da Saúde? E por que não se faz um acompanhamento da cirurgia de catarata”, questionou ele. “Muitas vezes, a pessoa pode ficar até cega, porque não tem dinheiro, é pobre. Ela não tem dinheiro para vir à Capital, onde se tem um oftalmologista, ou a uma cidade maior, para fazer o acompanhamento”, relatou.

“Então, essa história de extinguir não é verdadeira. O que é verdadeiro é que nós temos de fazer uma auditoria e temos de fazer uma adaptação. Agora, com relação à saúde pública, eu vou regionalizar aquilo que ficou só no papel”, reforçou Odilon, acrescentando que “tem de se efetivar os polos, e lá tem de ter o médico especialista, e nas microrregiões onde não tem médico especialista, tem de ter laboratórios e assim por diante. Estabelecer a Telemedicina, que é muito mais barato. Enfim, é levar a medicina inteira para o interior e não só uma Caravana da Saúde”, disse.