Suspeito de fornecer metralhadoras furtadas do Exército em São Paulo para facção criminosa do Rio de Janeiro, Jesser Marques Fidelix, 30 anos, conhecido como Capixaba, já foi preso em Mato Grosso do Sul com caminhonete roubada.

O flagrante aconteceu na noite de 18 de outubro de 2018, no Posto Capey (BR-463), em Ponta Porã, fronteira com o Paraguai. Jesser conduzia um veículo Ford Ranger, que tinha registo de “furto/roubo”. O CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) era falso.

No dia seguinte, a Justiça Federal de Ponta Porã concedeu liberdade provisória para Jesser, mediante pagamento de R$ 5 mil. Ele não poderia ingressar na fronteira até o término da ação. O alvará de soltura foi anexado ao processo em 31 de outubro de 2018.

Jesser se tornou réu por receptação e uso de documento falso em 3 de abril de 2019, quando a denúncia foi aceita pela Justiça Federal. Em novembro do ano passado, o Poder Judiciário estava em busca do paradeiro do réu. Uma carta carta precatória foi encaminhada à Justiça Federal do Rio de Janeiro, onde Jesser estaria morando. Ele é natural do Espírito Santo, o que lhe rendeu o apelido Capixaba.

Metralhadoras – De acordo com o Portal G1, O Exército e a Polícia Civil do Rio de Janeiro buscam informações para localizar o suspeito. De acordo com as investigações, Jesser é chamado de Capixaba em um vídeo enviado para traficantes do Rio de Janeiro. Na gravação, um homem, ainda não identificado, pergunta a ele como embalar as "armas de guerra".

Na quarta-feira (dia 1º), duas metralhadoras .50, do arsenal do Exército em Barueri (SP), foram encontradas em um veículo que seria de Jesser, apontado como fornecedor do CV (Comando Vermelho). Ao todo, foram furtadas 21 metralhadoras, sendo 19 recuperadas. 

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS