Paulo Guedes estuda reduzir impostos sobre empresas de 34% para 15%

IVIAGORA


Em Davos para o Fórum Econômico Mundial, Paulo Guedes revelou que estuda reduzir a alíquota dos impostos sobre empresas dos atuais 34% para algo por volta de 15%. O ministro da Economia também confirmou que pretende taxar lucros e dividendos. As informações foram divulgadas pela Folha de S. Paulo .

 

 

As ideias foram expostas em encontros e reuniões que Paulo Guedes tem feito na Suíça. Segundo o jornal, os próximos passos do governo para levar adiante sua agenda reformista e liberal são uma das principais cobranças dos investidores presentes no evento. A avaliação geral é a de que a equipe de Jair Bolsonaro (PSL) tem apresentado boas propostas.

Alguns executivos e representantes de organizações internacionais, porém, não estão seguros de que o governo conseguirá aprovar todas as reformas necessárias. Para acalmar os ânimos, o ministro da Economia tem falado sobre alguns pontos da nova Previdência, que deve ser encaminhada ao Congresso Nacional em fevereiro, e apresentado ideias para desburocratizar o ambiente de negócios – e a redução dos impostos sobre empresas é parte disso.

pesar de atraente a investidores, a proposta de baixar as alíquotas de 34% para 15% deve vir acompanhada da criação de um imposto sobre lucros e dividendos . Segundo um executivo ouvido pela Folha , Guedes afirmou que seria impossível reduzir tributos sem criar um novo, uma vez que a economia precisa de equilíbrio.

Privatizações e Previdência

Em almoço, Paulo Guedes enfatizou o ideal privatista do governo, mas sem mencionar empresas ou setores específicos Alan Santos/Presidência da República Em almoço, Paulo Guedes enfatizou o ideal privatista do governo, mas sem mencionar empresas ou setores específicos

Ontem (22), acompanhado de Bolsonaro, Paulo Guedes falou sobre a agenda de privatizações do governo e passou uma mensagem de entusiasmo quanto à aprovação da reforma da Previdência. As informações foram publicadas pela  Folha de S. Paulo

Durante um almoço oferecido pelo Itaú Unibanco, o ministro enfatizou o ideal privatista do novo governo, mas sem mencionar empresas ou setores específicos. Guedes também não confirmou quando pretende apresentar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso Nacional.

"Foi um discurso liberal, propositivo, afirmando que a reforma deverá ser aprovada pelo Congresso", opinou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). " Paulo Guedes enfatizou a previsibilidade, a confiabilidade e o novo marco regulatório. Foi o primeiro passo do governo aqui em Davos para aumentar a atratividade do País", completou.

Fonte: Economia