Policial
Quadrilha é presa tentando fazer compra de R$ 22 mil com cheque falso
IVIAGORA
Seis pessoas foram presas com dez carrinhos de compra, tentando passar a mercadoria com um cheque falso no hipermercado Atacadão, no Coronel Antonino, no final da tarde deste sábado (2). Questionado, o proprietário do cheque informou que não havia autorizado nenhuma compra.
Conforme informações do boletim de ocorrência, a caixa do atacadista desconfiou do nervosismo de Reginaldo Dantas Júnior, 30, e de sua esposa, Fabiana Alfonso, 24, enquanto averiguava o cheque e, então, decidiu ligar para o nome citado no talão. O proprietário, de 40 anos, negou que tivesse autorizado qualquer compra em seu nome e a Polícia Militar foi acionada.
No local, os policiais viram nas câmeras de segurança Fabrício Araújo Fagundes, 27, e Ercio José Araújo, de 39, com dez carrinhos lotados de produtos, além de mais dois homens identificados como Levi Ferreira da Silva, 52, e Matheus Rocha, 21, do lado de fora do hipermercado dando suporte, cuidando de uma camionete F-4000 e da movimentação.
Depois de passarem no caixa as compras, no valor total de R$ 22.228,67, os bandidos tentaram abandonar os produtos ao perceberem a aproximação os policiais. Porém, logo foram abordados. Questionado, Fabrício confessou que estava fazendo a compra a mando de Reginaldo e que sabia que ele iria pagar com um cheque de terceiro.
Durante este tempo, Reginaldo havia ido até sua casa no bairro Nova Lima, deixar sua mulher. Ao retornar para o atacadista, deu de cara com a PM e tentou fugir. “Todavia, escorregou e caiu, vindo a sofrer arranhões nos braços e costas”, descreveu o registro.
O autor ainda tentou engolir uma lâmina de cheque clonada, mas não conseguiu, informando que havia comprado pela internet.
Já na casa de Reginaldo, na Rua Silvério Faustino, os militares encontraram seis papelotes de cocaína, seis de maconha, uma balança de precisão, uma identidade falsa de Reginaldo com nome de Danilo Andrade Mota, R$ 145 em dinheiro e dois cheques, um com os dados da lâmina apagados e outro em nome de uma mulher no valor de R$ 48 mil, além de R$ 700 em dinheiro no bolso de Reginaldo.