Criança morre e suspeita é que tenha sofrido abuso sexual

IVIAGORA


Uma menina de três anos morreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados na noite de domingo (7/4) após uma parada cardiorrespiratória. A suspeita é que o óbito pode ter sido causado em decorrência de abuso sexual.

O laudo apresentado na delegacia aponta que a menor possuía uma grande fissura no ânus. 

De acordo com a avó da criança, no dia 3 de abril ela foi encaminhada a um posto de saúde na região do Jardim Flórida, onde reside, reclamando de fortes dores na barriga.  No local, ela foi medicada e liberada. 

Por volta das 19h de ontem, a menina voltou a passar mal e foi encaminhada à UPA. O óbito foi constatado às 22h.

A polícia investiga agora se o suposto estupro possa ter causado a morte da menor. De acordo com a avó, os pais da criança são separados e ela não tinha muito contato com a neta. 

Polícia descarta abuso sexual como causa da morte de criança de três anos

Polícia Civil descartou a possibilidade de abuso sexual no caso da menina de três anos de idade que morreu na noite deste domingo (07), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Conforme mostrado pelo Dourados News, ela veio a óbito após parada cardiorrespiratória e havia suspeita de estupro, o que foi descartado pela Delegacia de Atendimento a Mulher. 

Conforme a delegada da DAM, Paula Ribeiro dos Santos, o que causou a morte foi uma pneumonia bilateral de evolução rápida . Ela cita que laudo do médico legista apontou que fissura no ânus constatada na menor foi causada provavelmente por fezes e não em decorrência de algum agente externo.

“Não há indícios de que tenha ocorrido abuso sexual contra a menor”, destacou a delegada. 

De acordo ainda com a polícia civil, foi constatado pelo médico legista que um dos pulmões da criança estava bastante comprometido, situação que evoluiu muito rápido e levou a criança a óbito. 

Ainda conforme a delegada, o médico agiu corretamente ao orientar a família quanto a investigação. 

“É muito importante ter ocorrido a avaliação pelo nosso médico legista para que pudéssemos esclarecer, pois se caso houvesse qualquer indício de crime, com certeza a polícia já estava tomando as medidas cabíveis”, apontou. 

Alguns familiares chegaram a ser ouvidos pela polícia civil e outros deverão ser ouvidos após o momento de luto, por “precaução”, ainda segundo a delegada. 

Antes de procurar a UPA neste fim de semana, a avó disse que no dia 3 de abril a menor foi encaminhada a um posto de saúde na região do Jardim Flórida, onde reside, reclamando de fortes dores na barriga.  No local, ela foi medicada e liberada. 

Por volta das 19h de ontem, a menina voltou a passar mal e foi encaminhada à UPA. O óbito foi constatado às 22h.